3 de set. de 2009

Jamel e sua saga

Era uma tarde ensolarada, em plena terça feira. Jamel estava em sua loja de cosméticos importados da Índia quando estranhou a coloração do céu. Estava azul, um azul tão intenso quanto o fundo do mar ártico. Mas, para ele, não fazia diferença. Seu dia estava tedioso. Sua lojinha estava localizada em uma rua não movimentada, com poucas atrações . Do lado direito de sua loja, uma velinha tinha um brechó há muito tempo, mas quase nunca recebia clientes. Do lado esquerdo uma casa de apostas. jogo do diabo, era o jeito que Jamel chamava.
Jamel se sentia extremamente cansado. Sua pele tinha se tornado enrugada, na medida que seus cabelos embranqueciam, contrastando com sua coloração morena. Sua barriga estava atrapalhando, e ele já não se assustava quando tinha que procurar o próximo furo do cinto, para torná-lo mais largo. Morava sozinho, nunca fora muito querido, não possuia mulheres, muito menos amigos. Sua casa era na outra quadra. Estava sem pintura à tempos, mas Jamel não se importava, sua lojinha de cheiros exóticos era bem cuidada, e isso para ele era tudo.
O dia estava normal, Jamel tinha acordado aí pelas 7 horas da manhã. E, como sempre, apareceu no bolicho do outro lado da rua, onde tomava o seu café da manhã. Abriu sua loja e ficou à espera de algum cliente. Mas eles nunca apareciam. Mas o céu estava azul, e um cliente adentrou a loja de seu Jamel. Vestia um terno preto, aparentava uns 33 anos, tinha o nariz adunco, seus cabelos estavam cheios de gel, e não eram muito compridos. Estava arrumado demais para aquele bairro pobre em que Jamel morava e trabalhava.
ENTÃO UM RAIO CAIU E MATOU TODO MUNDO.
capaz, vou editar, e qualquer dia desses acabarei a saga de Jamel