24 de fev. de 2012

O espelho refletia a barba mal-feita, abri a boca e vi meus dentes amarelados. Nada a fazer, saí para a rua com o sol já forte no céu, andei 3 quadras, cheguei á praça e me sentei num banco azul, do lado do lixeiro amarelo. Os pássaros voavam naturalmente no céu, os carros passavam naturalmente pela rua, as pessoas passavam naturalmente pela vida. Mas nada parecia se encaixar. Levantei e caminhei por caminhos já caminhados, olhei árvores já vistas, cheirei odores já sentidos. Peguei o caminho pra casa, uma hora depois estava na frente do espelho, fiz a barba, mas meus dentes continuavam amarelados.