caminhos escuros
cheios de farpa
escoo sozinho solto no mar
azul escuro profundo
e o copo na minha mão
é branco translúcido
e gelado.
29 de jun. de 2013
27 de jun. de 2013
Hoje, amanhã e depois
Meu parapeito está sujo
De terra e cinza molhada
minha tosse surda canta
Em ressalvas destonantes
na janta comi miojo
de almoço duas alfaces
O sol, brilho reluzente
escondido pela chuva
seu sorriso sorridente
com cáries gigantescas
iluminando um povo descrente
em nossas explicações dantescas
E as árvores
Que sob essa luz brotam
São ocas, risonhas e livres
Nascem em mentes férteis
nos verdejantes cérebros humanos
Mas, não fazem fotossíntese
alimentam-se
de ilusões.
De terra e cinza molhada
minha tosse surda canta
Em ressalvas destonantes
na janta comi miojo
de almoço duas alfaces
O sol, brilho reluzente
escondido pela chuva
seu sorriso sorridente
com cáries gigantescas
iluminando um povo descrente
em nossas explicações dantescas
E as árvores
Que sob essa luz brotam
São ocas, risonhas e livres
Nascem em mentes férteis
nos verdejantes cérebros humanos
Mas, não fazem fotossíntese
alimentam-se
de ilusões.
22 de jun. de 2013
19 de jun. de 2013
sistema
Desejos crus
guiados por uma mente viciada
o espírito nu
envergonhado
frente às possibilidades
semelhantes dia após dia
A mente não obedece mais
A mente não obedece mais
Você foi controlado
Ingira seu soma
Embriague-se com desenganos
Veja pela venda escura
O sol claro que bate em teu rosto
Esbofeteiam-lhe a cara
seguidas e seguidas vezes
você é apenas um animal
deves aprender a apanhar,
e sorrir.
guiados por uma mente viciada
o espírito nu
envergonhado
frente às possibilidades
semelhantes dia após dia
A mente não obedece mais
A mente não obedece mais
Você foi controlado
Ingira seu soma
Embriague-se com desenganos
Veja pela venda escura
O sol claro que bate em teu rosto
Esbofeteiam-lhe a cara
seguidas e seguidas vezes
você é apenas um animal
deves aprender a apanhar,
e sorrir.
14 de jun. de 2013
Sede de mato
Poetizado
Politizado
Polinizado
Espanhas de pura flores
Tragédias de pequenos ingleses
uma frança de puro amores
casa dos maiores burgueses
Barbudos e cheios de farpa
Essa farsa que nos é dirigida
Do mundo como conhecemos
É bem aquém da real vida
Escoe pelo muro da verdade
caindo no abismo do bueiro
Cuide do seu terreiro
Cerque-o da cidade
Pois o mato do mato é
e não precisa de rede
pra quem tem sede
do mato no mato ser.
Politizado
Polinizado
Espanhas de pura flores
Tragédias de pequenos ingleses
uma frança de puro amores
casa dos maiores burgueses
Barbudos e cheios de farpa
Essa farsa que nos é dirigida
Do mundo como conhecemos
É bem aquém da real vida
Escoe pelo muro da verdade
caindo no abismo do bueiro
Cuide do seu terreiro
Cerque-o da cidade
Pois o mato do mato é
e não precisa de rede
pra quem tem sede
do mato no mato ser.
7 de jun. de 2013
Quando eu chegar das estrelas
Force o charme do charque
Socorro a censura acabou
Loiros negros andando
Pelos lados da tecnológica
sorria traga e tosse
quem trouxe a trouxa do nobre
receberá um xelim de esperança
Amarrem a sarna
Arrolhem a garrafa de canha
Estude o lixo e o esgoto
Pra saber onde findar
Sem mais sôfrego itinerante
E gemidos de ai ui
Uivos de lobo à lua,
tucanos a cantar melodia:
jogue a pilha no lixo certo
não no orgânico,
nem no reciclável.
Subirei aquela montanha
Usando apenas os pés
As mãos deixarei na entrada
Junto com a copa das árvores.
Socorro a censura acabou
Loiros negros andando
Pelos lados da tecnológica
sorria traga e tosse
quem trouxe a trouxa do nobre
receberá um xelim de esperança
Amarrem a sarna
Arrolhem a garrafa de canha
Estude o lixo e o esgoto
Pra saber onde findar
Sem mais sôfrego itinerante
E gemidos de ai ui
Uivos de lobo à lua,
tucanos a cantar melodia:
jogue a pilha no lixo certo
não no orgânico,
nem no reciclável.
Subirei aquela montanha
Usando apenas os pés
As mãos deixarei na entrada
Junto com a copa das árvores.
5 de jun. de 2013
The Brave
Existia certamente
Um grande herói corajoso
Quebrador de trincheiras
Tão poderoso como Hércules
e destemido como Ícaro
Conhecido por trucidar
As piores feras
Do seu país medieval
Salvava donzelas de castelos
E amigos de dragões
Nas grandes selvas sentia-se livre
O chão sob seus pés
Parecia lhe pertencer
Uma existência sem medo
Não existia temor
E tremor nenhum
conheceu seu dorso.
Vencia
Como se precisasse só do olhar
As barreiras
Que contrastavam-se contra ele
eram moldadas de papel
Tal espécime reluzente existiu
Será eterna na mente de todos
Mas daqui nunca vai sair.
3 de jun. de 2013
Retalhado
Reles espírito ralado
Comprimido e amassado
pelos caninos do mestre:
Retalhado
Sua doce alegria
É saber que quando foi engolido
Na traqueia entalou
Afogou o deglutidor
Que tossindo sentiu a vida
esvair pela gula
Um medo sonoro
Dois casos perdidos
Três últimos minutos
De um contador desesperado
Que não conhecia o zero
Só tinha 9 dedos.
Comprimido e amassado
pelos caninos do mestre:
Retalhado
Sua doce alegria
É saber que quando foi engolido
Na traqueia entalou
Afogou o deglutidor
Que tossindo sentiu a vida
esvair pela gula
Um medo sonoro
Dois casos perdidos
Três últimos minutos
De um contador desesperado
Que não conhecia o zero
Só tinha 9 dedos.
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