19 de mai. de 2012

Amanhã tem Alcaparras

A noite ressoa no Jazz cabisbaixo. Seus amigos não se encontram mais aqui, afinal que amigos que tinha até então? Ninguém entra no seu quarto há tempos. A solidão torna-se pior quando ele nota que a cerveja está quente. Um pária no meio da sociedade, um marginalizado de classe média, vivendo depois de ter esquecido de quem era. Ambição que tinha já perdeu,  sonhos que tinha já foram queimados, esperanças caíram no esquecimento. Um dia tivera grandes ideias, hoje nota que não passavam da mais pura ilusão de uma criança que não conhecia o mundo. O mundo em que ele não se adaptara. Mas amanhã fará um almoço delicioso com alcaparras.

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