31 de dez. de 2013

símboloso

ó grande espelho
explique-me minha essência
no reflexo de meus bigodes
não encontrei grande conselho

apenas cantigas eternas
de mil gracejos sublimes
turbilhões vestem-se de correnteza
há muitos nos alimentamos apenas de mariscos
e grandes tsunamis

Tragam-lhe a faca velada
pelos grandes sábios do mundo
reverenciada. portentoso esplendor
rasgando senhoras feridas
enxurradas de sangue vermelho, altivo
vertendo silenciosa e indefinidamente
o mirrado curativo antigo
lenda, conto, fabula, verdade(?)
daquele que ainda lhe mente.

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