19 de set. de 2014

cantaram a vida
em paragens perdidas
soluços afastados 
cabeças repartidas
no sonho da noite, da chuva no rio, 
o cavalo partido 
com a perna amassada
para raios nos grandes chifres
mamíferos demográficos 
cercam o verde
pintam o cinza com 
uma cor diferente
palavras perdidas 
sem terra nem teto 
nem chão 
só estrelas desfocadas
e uma grande caixa
repleta de sonhos 
de lama de chuva de limões:
Dissolvo com o fim de sonhar
Libertando a intuição
Selo a entrada da abundância
Com o tom espectral da liberação
Eu sou guiado pelo meu próprio poder duplicado
'Saio das estruturas e entro na abundância da liberação.'
Kin 63 - Noite Espectral Azul

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