17 de mar. de 2015

as vezes parafusos se encaixam
sem a égide do cadáver
sem nem eira nem beira
luz dos olhos que brilha mais forte
luz da lua que reluz refusca
quebro o espelho que me dita
sopro a brisa não mais cinza
pro verde do mundo bailar
filho de um sol estrangeiro
carpiu o eito da ribanceira
cortou o que de mato chamavam então
e tão perto do céu morou
que andorinhas vinham fazer sua casa
embaixo do seu umbigo



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