22 de abr. de 2015

e eu não mais existia
vivo então 
mas sem eu mesmo
não eram meus
os olhos que fechavam a noite
o sorriso que despontava a manhã
o ar que aperta o peito
as estrelas da madrugada
o canto paciente da coruja
e a coceira
no calcanhar.

Um comentário:

Tiago disse...

As vezes a gente tem que se acostumar.