vivo então
mas sem eu mesmo
não eram meus
os olhos que fechavam a noite
o sorriso que despontava a manhã
o sorriso que despontava a manhã
o ar que aperta o peito
as estrelas da madrugada
o canto paciente da coruja
e a coceira
no calcanhar.
Um comentário:
As vezes a gente tem que se acostumar.
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