5 de set. de 2013

Silenciosamente barulhento

Ensurdecedor barulho sempre foi o silêncio
um só pensar constante e cristalino
proporcionado pelo pio constante do nada
mas eu não tenho silêncio
nunca tive silêncio
há sempre um mundo palpitando
energias indefinidamente
se dividindo e espalhando
eu sou o tudo
Tudo não se difere de mim
Por isso não sinto
constante não sentir sonoro
sou apenas mais um grito torto
Um rouco assobio
participando avidamente
desse coral absurdo
vestido de motores e zumbidos
grunidos com simbologias especiais
para os únicos preocupados
desse mundo anil
poderem se entender.

Brincando com utopias
sonhos esquerdos e livres
silencio e liberdade de bagulho
muito barulho
os dedos gritando livremente
a mente bravando bravamente
enquanto abraça as vanguardas
que gritam
para poderem calmamente 
silenciar.

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