14 de out. de 2013

passe-me o isqueiro




















um pedido a todos os seres mitológicos:
uni-vos
não dê a césar o que é de césar
e chore pelo leite derramado
Prometa de novo e não cumpra
E sonhe com o novo sonho
E quando o sonho pesa
delo já terá se livrado.

Coturnos com biqueira de papel
Amortecedores sem óleo
secos e pálidos sob o sol escaldante
escorado num canto, olhar viajante
o vetor sentido 
nunca fez-se tão necessário.

Parado constante
Como a chuva caio
Corro deitado rente ao chão
o raio cintilante ainda não caiu nesse lugar
vou guardando todos esses litros de
combustível
só por essa faísca.


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