14 de dez. de 2014

não escrevo

sim eu poderia escrever cantigas milongadas na forma dessas palavras ocas que aqui transfiro de um senso de unidade intacto, mas não garboso de tal parâmetro realístico, a unicidade é incerta, como qualquer parte infinitesimal da realidade, e não há quem ponha a mão no fogo contra isso.
mas não não as escrevo pois como a incerteza, exemplificando-a sem usar a mamãozice da ciência esbugutadora mental adorada pelos que já mataram deus mas não mataram newton, insipidamente oblitera como um grande fluxo torrencial que poderia ser antevisto por olhares mais apurados ou por olhares fechados, impondo o mais puro e sublime caos.
e esse caos é o ritmo que dita o porquê
assim não escrevo

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