27 de jun. de 2013

Hoje, amanhã e depois

Meu parapeito está sujo
De terra e cinza molhada
minha tosse surda canta
Em ressalvas destonantes
na janta comi miojo
de almoço duas alfaces

O sol, brilho reluzente
escondido pela chuva
seu sorriso sorridente
com cáries gigantescas
iluminando um povo descrente
em nossas explicações dantescas

E as árvores
Que sob essa luz brotam
São ocas, risonhas e livres
Nascem em mentes férteis
nos verdejantes cérebros humanos
Mas, não fazem fotossíntese
alimentam-se
de ilusões.

Um comentário:

Nestor Pé-de-Chumbo disse...

Falta a essas pobres árvores um propósito, falta-lhes um Barbárvore.