14 de jun. de 2013

Sede de mato

Poetizado
Politizado
Polinizado
Espanhas de pura flores
Tragédias de pequenos ingleses
uma frança de puro amores
casa dos maiores burgueses
Barbudos e cheios de farpa
Essa farsa que nos é dirigida
Do mundo como conhecemos
É bem aquém da real vida
Escoe pelo muro da verdade
caindo no abismo do bueiro
Cuide do seu terreiro
Cerque-o da cidade
Pois o mato do mato é
e não precisa de rede
pra quem tem sede
do mato no mato ser.

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