3 de abr. de 2014

não quero mais pensar
sobre campos elétricos
cargas constantes que variam
de acordo com algum desejo
de um livro em preto e branco

Não quero mais falar
sobre coisas newtonianas
e suas invenções uniformizadas
diferenciando riscos reto de tortos
por invenções de relatividade de desenhos
de seres que nem mais o esqueleto
perdura por aqui.

Eu queria era ir dormir com as galinhas
e acordar com o cantar da aurora
escutando o sopro das árvores
ao invés das sirenes ambulantes
ter como luz os vaga-lumes
ao invés de passar energia
por gases tóxicos 
para criar um falso brilho
que contrai as pupilas
da futura geração de lagartos

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