21 de mai. de 2014

quando abrem-se as portas a corrente de vento joga muitas coisas pela janela

ultrajes vestidos em pelo
miragens do verde amarelo
de trago frouxo estrago
seu cabelo todo pro lado
mais nada foi rotulado

só vivo de mim mesmo
não me acho doutro jeito
e no espetáculo que me apresento
o mágico vive sorrindo
enquanto as feras vivem
com os dentes esvaindo.

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