6 de nov. de 2013

borram-se de neve as nuvens do sertão

A fula miranda caiu na ciranda
Quebrou o cangalho, caiu da caranga
Soltou o pirralho pra fugir do perrengue
pulou a fossa derrubou o merengue
roçado o mangue com agente laranja
areias rolando por baixo da luva
terra de casa guardada na canga
ás espremido da manga
mortes contadas, pintadas de chuva
meus mundos inteiros abraçados
pulos em mares verdes agitados
seus olhos marinhos me causam sossego
viva atrás do indefinido apego
Bate as asas com ardor,
seu coração, beija flor.

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